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Conheça as principais afecções na cirurgia da coluna vertebral.
Confira a classificação das doenças cirurgicas em relação a etiologia das mesmas!
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Classificamos as doenças cirúrgicas em relação
à etiologia em:
DOENÇAS
DEGENERATIVAS DISCAIS (DDD): Hérnia discal, Espondilolistese, Espondilose
Cervical, Espondilose Lombar, Estenose, Degenerativa da coluna, Instabilidade
da coluna secundária, Escoliose Degenerativa.
o Aproximadamente 60% das cirurgias da coluna vertebral são para
a DDD.
o A DDD é sem dúvida a causa mais comum de dor lombar.
o A DDD é o resultado, ou seja, o substrato anatomopatológico da
perda da capacidade reparativa do disco intervertebral de se manter saudável
quando exposto aos traumas que ocorrem nas atividades cotidianas.
o A DDD pode ser acompanhada de Estenose Espinhal (um estreitamento
da coluna vertebral que pode causar compressão nervosa).
o A DDD pode ser acompanhada de espondilolise da PARS (é a parte da
vertebra localizada entre os superiores e inferiores dos Zigapófises
da faceta articular da coluna vertebral) que leva a um mau posicionamento do
disco e por consequência, a piora da DDD.
DOENÇAS NEOPLÁSICAS;
DOENÇAS CONGENITAS;
DOENÇAS INFECCIOSAS;
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS;
DOENÇAS VASCULARES.
A
dor
discogênica é o resultado da degeneração do disco intervertebral. A
degeneração nada mais é que a formação de fendas e fissuras que levam a
desorganização das fibras de colágeno do anel fibroso com degeneração
mixomatosa e escleroses associadas, e tudo se deve pela perda do Turgor do
Disco, ou seja, pela perda de água do seu interior (tais alterações
morfológicas resultam da desidratação do núcleo pulposo). O estágio inicial das
alterações morfológicas é a desidratação. Já nos estágios tardios, o núcleo
pulposo e o anel fibroso tornam-se indistinguíveis e o disco intervertebral se
torna preto (ver RM), seco, Inelástico.
Tudo
isso implica em falência do sistema de amortização do disco, este fenômeno de
incompetência do disco transfere a carga para as facetas articulares. Se você
lembrar quando falamos da anatomia, os corpos vertebrais suportam 80% do peso e
as facetas suportam 20% do peso. Essa transferência de carga nas facetas
implica na degeneração das mesmas e então elas se deformam. Surge então a dor facetária.
O
“padrão ouro para o tratamento da DDD” é a fusão intervertebral quando esta não
responder a nenhum tratamento não cirúrgico.
A
fusão intervertebral implica na eliminação total da mobilidade discal e também
articular, mas se não eliminarmos a mobilidade e sim trocarmos o disco
intervertebral, seja parcialmente ou totalmente, será que com isso
conseguiremos trazer mobilidade, transmissão e absorção de impacto ao
seguimento doente?
Para
isso foram criados dispositivos apropriados que denominamos de Discos
Artificiais. A esse tratamento cirúrgico alternativo foi criada a
sigla STDI. Esta significa
TRATAMENTO COM SUBSTITUIÇÃO DO DISCO INTERVERTEBRAL.
QUANDO SE INDICA A STDI (IMPLANTAR UM SUBSTITUTO
ARTIFICIAL DO DISCO)?
Para àquele paciente com DDD não
responsiva ao tratamento clínico pelo menor por seis meses, sem instabilidade
espinhal causada por tumor, fratura ou Espondilolistese.
O paciente tem que ter preferencialmente menos de 40 anos e a DDD acometer uma
única unidade funcional (ÚNICO DISCO).
PORQUE SE PENSOU NA STDI EM VEZ DA FUSÃO
INTERVERTEBRAL?
1. Sempre é melhor se manter a mobilidade da
unidade funcional do que imobilizá-la. A
manutenção da mobilidade implica em menor doença dos discos adjacentes, o que
pode retardar o início das alterações degenerativas nos níveis adjacentes. Se retirarmos o disco doente, teoricamente removeremos também as
fontes de substâncias autoimunes e inflamatórias que causam as dores lombares. Eliminaríamos também as pseudoartroses e
complicações na função lombar.
Eraxion | Dreamstime.com - Spinal
Cord Foto
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